Homem confessa ter matado garoto de 15 anos por dívida de R$ 100,00 reais

Foto Ilustração ( Google)
Um homem de 31 anos confessou ter matado o adolescente de 15 anos, encontrado morto no domingo (25), no Loteamento Geovana, Zona Leste de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com o suspeito, o jovem foi estrangulado e o crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 100. O assassinato ocorreu horas depois do garoto ter sido apreendido pela Polícia Militar (PM), durante uma briga no bairro Henrique Leite.
Segundo a PM, o homem foi preso no Residencial Vivendas, após uma denúncia anônima. O suspeito disse a polícia que estava em um bar, quando o adolescente chegou e pediu R$ 100 emprestado. A vítima teria se recusado a pagar o valor e por isso foi abordado e estrangulado.

O homem contou ainda que cometeu o crime sozinho, que não usou pedras para matar o adolescente e que o caso não tem relação com a briga que ocorreu horas antes, quando uma pessoa de 30 anos foi agredida pelo jovem.
Adolescente foi encontrado em um terreno baldio. Pedra manchada de sangue foi utilizada no crime 

Local do crime
O corpo do garoto foi encontrado por volta das 8h20 do domingo (25), em um terreno baldio, no Loteamento Geovana, Zona Leste da cidade. De acordo com a Polícia Militar, a vítima tinha ferimentos na cabeça. Próximo ao corpo a polícia encontrou duas pedras grandes que estavam sujas de sangue.
O local do crime foi isolado até a chegada do Instituto de Criminalística, que fez a perícia e removeu o corpo para o Instituto de Medicina Legal (IML). Segundo o laudo do instituto, o garoto morreu após ser atingido por um objeto contundente.

Agressão

Horas antes de ser encontrado morto, o jovem foi detido por agredir um homem, de 30 anos, junto com mais dois menores de idade, de 15 e 17 anos.
A polícia fazia rondas na cidade quando encontrou os três adolescentes brigando com o homem. A vítima tinha sido atingida por um golpe de garrafa, provocado pelo garoto achado morto. Todos os envolvidos foram conduzidos para a 1ª Delegacia de Polícia Civil, onde foram ouvidos e em seguida liberados.
Os familiares do jovem criticaram o trabalho realizado pela polícia. Eles alegam que não souberam da prisão do garoto e falaram que o adolescente foi liberado sem a presença dos pais ou de uma pessoa responsável. A família acredita que o fato contribuiu para que os suspeitos abordassem a vítima com facilidade.
De acordo com a polícia, a liberação do adolescente não foi comunicada a família porque a vítima da agressão não quis registrar o Boletim de Ocorrência e assinou um termo de desistência.(G1 Petrolina)

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Feito por: Bruno Alexandre Web -