Estudante de Jornalismo Calinka cratéus , uma jovem de 25
anos que sofre bullying desde do ensino
médio, narrou seu sofrimento em sua rede
social (Facebook) fazendo com que repercutisse sua historia em toda a mídia regional
do vale do São Francisco , e outras regiões.Como sua historia se expandiu e com ajuda de amigos e familiares
ela publicou nesta terça-feira(19) , que ira participar do programa “ENCONTRO”
COM Fátima Bernardes , para contar um
pouco da sua historia e falar das suas superações .
Resumo
Calincka disse que sofreu bullying durante todo o ensino médio e que até cometia infrações
para não ter que frequentar as aulas. “Os meninos diziam que eu não era a
garota mais bonita da sala e eu só baixava a cabeça e ouvia, fingia não doer.
Quando eu não consegui mais suportar, buscava várias estratégias para não ir à
escola. Ia com a farda incompleta para voltar para casa, fazia infrações para
receber a punição e ficar três dias sem ir ao colégio. Todos os dias eram
infernais”, relata.
Os pais de Calincka não perceberam a dor
da filha, pois estavam sofrendo com a morte da irmã dela. “Minha mãe não
entendia o motivo e eu não podia contar, porque nessa época eu perdi a minha
irmã por causa do lúpus. Então, eu tinha que me virar e cuidar dos meus pais
emocionalmente, resguardar meu luto, mostrar que eu estava ali e que eles
teriam que prosseguir, pois ainda havia uma filha ali. E ainda tinha que ouvir
piadas e humilhações. Faziam exclusões, não queriam fazer trabalhos comigo. Eu
fazia a maioria dos trabalhos sozinha e sentava só no recreio”, relembra.
Após o término do período escolar é comum a realização dos reencontros, momentos que ex-colegas se reagrupam para lembrar histórias e se atualizarem uns da vida dos outros. Com os aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, essas reuniões passaram a ser feitas em grupos online. Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, um deles trouxe à tona o bullying do colegial, adormecido ao longo de dez anos, contra Calincka Crateús, de 25 anos. A blogueira e estudante de jornalismo agora recorre à justiça com objetivo de punir os autores de injúrias e difamações no grupo do antigo colégio.
Após dez anos distante da turma com quem estudou o ensino médio, Calincka recebeu uma mensagem de uma das participantes do grupo em uma das suas redes sociais perguntando se ela tinha interesse de entrar no grupo do WhatsApp do colégio. “Eu recusei o convite e expliquei que eu passei muita coisa ruim na escola. Depois disso, eu soube que essa pessoa estava fazendo uso das minhas fotos no grupo, junto com outra pessoa que estudou também comigo. Houve também um menino que pediu minha amizade em 2014 também em uma rede social e eu recusei. Eu não queria saber da vida dele e não queria que soubesse da minha. Então, eu não sei dizer se foi o orgulho ferido da parte dele e por isso que fizeram isso comigo”, explica.
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